sexta-feira, 26 de abril de 2013

GAABARITO DE GEOGRAFIA VOLUME 1

IIIIIIIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII GALERA MAS UMMMAAA MATERIAA DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDEEEEEEEEEEEEEEEEE GEOGRAFIA VOLUME 1111111
A MOLEQUE SE QUISER MANDAR SUJESTOES EEEEEEEEE SO COMENTAR OBRIGDDDDDDDDDDDDOOOO
GABARITO

Caderno do Aluno de Geografia – 7ª série/8º ano – Volume 1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

O MEIO NATURAL: O CONTEXTO DO SENHOR DOS VENTOS

Para começo de conversa

Páginas 3 - 4

1. A Ásia, a Europa e a África.

2. O Oriente e Jerusalém, de forma a valorizar a Terra Santa.

3. A América, a Oceania e a Antártica.

4. O “Conceito cosmográfico de geógrafo cristão, século XI”.

5. Sim, revelam uma visão religiosa de mundo, porque no “Mapa-múndi de Sallustio,
século IV”, a Terra aparece no centro do mundo, e a cruz que simboliza Jerusalém
ocupa lugar de destaque (não aparece no mapa), enquanto no “Conceito
cosmográfico de geógrafo cristão, século XI”, o mundo habitado é representado
como um disco chato (“O”), em cujo centro também está Jerusalém.

Página 5

A religião católica ocupa um lugar de destaque na visão de mundo do autor deste

mapa. Afinal, ele representa o mundo como o corpo de Cristo, cuja cabeça, mãos e pés

ultrapassam as margens circulares da moldura. Além disso, o mapa é rico em

pormenores acerca de passagens bíblicas.

2

Páginas 6 - 7

É importante que os alunos sejam orientados na confecção e, principalmente, na

utilização do astrolábio. Uma possibilidade é acompanhá-los na realização de medições

angulares no pátio da escola.

Página 7

Resposta aberta, entretanto, espera-se que a pesquisa mostre que o astrolábio é um
instrumento muito antigo, cuja origem remonta ao século II a. C., e que se acredita que
tenha sido introduzido na Europa pelos árabes, por volta do século X. Ele foi decisivo
na expansão ultramarina europeia, pois permitia que se calculasse a altura dos astros
celestes, o que possibilitava a localização os navegantes em alto mar, especialmente sua
posição em latitude.

Hoje, com o Global Positioning System (GPS), é possível obter-se por satélite as
coordenadas geográficas de qualquer objeto sobre a superfície terrestre, não sendo mais
necessário o uso do astrolábio nas navegações marítimas.

Leitura e Análise de Esquema e Mapa

Páginas 7 - 9

a) Espera-se que os alunos concluam que os navegadores daquela época
precisavam encontrar uma rota favorável para a volta necessariamente diferente do
caminho que havia sido utilizado na ida. O debate visa enriquecer esta conclusão:
uma análise mais atenta da rota da esquadra de Colombo evidencia que o grande
navegador utilizou-se dos ventos alísios de nordeste para tomar o rumo das Américas
e os ventos de sudoeste para retornar à Europa.

b) Não é necessário porque os navios deixaram de ser movidos pelos ventos, e hoj
motores a propulsão é que os movimentam.

3

2. Espera-se que os alunos concluam que Espanha e Portugal ocuparam as maiores
extensões territoriais por apresentarem condições políticas favoráveis para a
realização da expansão ultramarina (unificação da nação em torno do rei, o maior
financiador das expedições marítimas) e acumularem conhecimentos preciosos dos

“segredos do mar”.

Página 10

1. A rota clássica das Antilhas à Europa estabelecida por Cristóvão Colombo passava
entre as ilhas de Cuba e Hispaniola, seguindo então rumo ao norte até atingi
latitudes mais altas e “pegar carona” nos ventos de oeste. Então, o que se espera é
que os alunos entendam a inovação de Antonio de Alaminos, que consistiu em passar
ao norte de Cuba, aproveitando-sedo impulso da Corrente do Golfo para atingir a
latitude dos ventos de oeste.

2. Os alunos deverão ser orientados para produzir uma argumentação coerente, com base na
análise de dados geográficos que comprovem a tese defendida. Nesse caso, é preciso que
eles esclareçam a importância do conhecimento dos mapas que registravam os regimes de
ventos e expliquem por que o trajeto de ida de Colombo foi diferente do trajeto de volta.

Dessa forma, a redação deve contribuir para que sejam capazes de organizar informações e
conhecimentos disponíveis para a construção de argumentações consistentes.

Páginas 11 - 12

1. Alternativa a.

2. O Brasil, mais especificamente, a costa brasileira, seria o destino mais provável, pois
a garrafa seria levada pela Corrente do Brasil.

4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

O MEIO TÉCNICO: A FORÇA DAS MÁQUINAS NA PRODUÇÃO E
NA CIRCULAÇÃO

Páginas 13 - 14

As imagens sugerem diversos impactos da implantação da atividade industrial no
meio urbano, tais como:

Nas condições ambientais da cidade: provoca o aumento da poluição atmosférica;•
Na vida cotidiana das pessoas: em ambas as imagens, as indústrias parecem comandar
o ritmo de vida dos habitantes das cidades que crescem em torno das fábricas.

Na qualidade de vida de seus habitantes: resulta no aumento dos riscos de saúde
associados à poluição.

Páginas 14 - 15

Espera-se que os alunos relacionem os conceitos apresentados no título da Situação
de Aprendizagem, ou seja, as mudanças no sistema de produção e o surgimento de uma
divisão internacional do trabalho que separa os países industriais dos países
fornecedores de matéria-prima.

Desafio!

Página 15

1. A malha ferroviária é mais densa nos Estados Unidos e na Europa.

2. Nos Estados Unidos e nos países europeus, a densidade da malha ferroviária foi um

fator importante na unificação dos mercados nacionais. Na África e na América do

Sul, em contraste, foi implantada uma malha ferroviária menos densa, cuja função

básica era a de escoar as exportações.

5

Páginas 16 - 18

1 As ferrovias africanas conectam as regiões produtoras de matérias-primas agrícolas e
minerais com os portos de exportação e não articulam os mercados internos do
continente; as ferrovias europeias, por seu turno, servem principalmente aos
mercados do próprio continente.

2. Com a Revolução Industrial, surgiram os navios a vapor e as ferrovias, que
possibiltaram a ampliação dos fluxos de mercadorias e de pessoas entre os países.
Portanto, a formação de uma economia de dimensões mundiais é uma das
características geográficas dessa “nova era”. Além disso, a Revolução Industrial
imprimiu um novo ritmo ao processo de crescimento das cidades: a era das indústrias
e também a era da intensa urbanização dos países em processo de industrialização.

3. Hoje predomina o transporte marítimo-fluvial, pois as embarcações carregam
grandes quantidades de produtos de uma só vez, o que torna os custos bastante
baratos.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

O MEIO TECNOCIENTÍFICO E A INCLUSÃO NO MUNDO
DIGITAL

Página 19

Quaisquer que sejam os resultados da pesquisa, é importante que ela ajude
sedimentar o par conceitual de exclusão-inclusão digital. De acordo com ele, apesar da
importância inquestionável das tecnologias digitais no mundo contemporâneo, elas
ainda estão presentes de maneira restrita na vida de parcelas importantes da população.
Leitura e Análise de Mapa e Gráfico

Páginas 20 - 21

1. De acordo com o mapa, o uso da internet é mais disseminado no Distrito Federal e
nos seguintes estados brasileiros: Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Todos esses estados pertencem ao Centro-Sul,
região mais desenvolvida em termos técnicos e econômicos.

2. Não. De acordo com o gráfico, a distribuição de usuários da internet é muito
desigual. Mais da metade deles está concentrada em países ricos, tais como os
Estados Unidos, o Canadá e os europeus.

Páginas 21 - 22

1. Diante da dificuldade em encontrar as informações e navegar pela internet, uma vez
que existem milhões de páginas para serem visitadas pelos usuários, esses sites são
muito procurados por causa da sua facilidade em filtrar tais informações para os

internautas.

2. Enquanto o navegador genovês Cristóvão Colombo, financiado pelos reis da
Espanha, era um mestre dos mares, os criadores de programas de busca, jovens

7

estudantes de universidades norte-americanas, conduzem os internautas pelo espaço
virtual.

Página 22

Existem diversas formas próprias possíveis de representação da intensidade dos
fluxos de ideias e de informações que atravessam o espaço virtual. Neste caso, trata-se
de procurar ser o mais criativo possível!

Página 23

Espera-se que os alunos identifiquem quais são as principais lideranças do
desenvolvimento tecnológico (Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão e Austrália) e
as regiões do planeta que se encontram excluídas desse processo, além de levantar
hipóteses capazes de explicar essa desigualdade, tal como a concentração de gastos com
pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O “abismo tecnológico” que separa os países e
regiões dos países prósperos das regiões pobres deverá ser objeto desta análise.

Páginas 24 - 25

1. No sexto, a palavra “rede” refere-se às múltiplas formas de interação entre indivíduos
e comunidades, seja para lazer, trabalho ou projetos de mobilização social.

2. Por meio da internet, as pessoas podem se associar das mais diferentes formas e com
os mais diferentes objetivos, como a produção de conhecimentos e o maior convívio
social. Além disso, aumenta a proximidade entre as pessoas, que ganham uma nova
maneira de satisfazer suas necessidades econômicas e afetivas.

3. Apesar de ser uma resposta pessoal, espera-se que os alunos desenvolvam um texto
que justifique sua escolha. Na justificativa, questões como a facilidade de

8

comunicação na rede ou os crimes virtuais podem surgir e são bons elementos para a
condução da discussão.

4. Resposta pessoal, na qual se espera que os alunos abordem as questões de fraudes, de
redes ilegais, como pedofilia, venda de medicamentos sem prescrição etc.

Páginas 25 - 26

1. A expressão “exclusão digital” refere-se à situação de pessoas que vivem em um
mundo dominado pelas tecnologias digitais, mas não dispõem de meios para usufruir
dessas tecnologias.

2. Alternativa a.

3. Alternativa a.

9

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO

Para começo de conversa

Páginas 27 - 28

O objetivo desta discussão inicial é deixar claro que nem sempre a “ajuda
internacional” contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Seria bem
interessante se fossem apresentadas alternativas de ajuda, mais eficazes, como o
compartilhamento de tecnologias agrícolas e industriais que pudessem de fato
incrementar o sistema produtivo dos países mais pobres do planeta. Evidentemente, a
discussão deve ser encaminhada para que o aluno perceba que atitudes solidárias são
fundamentais, mas que é necessário haver um estudo criterioso para que tais ações
apresentem resultados efetivos de inclusão social. Ou seja, a política assistencialista não
é uma boa solução, embora seja necessária em determinadas situações.

Página 29

De acordo com o texto, a maior parte dos países europeus não respeita as metas
estabelecidas pela ONU no que diz respeito à ajuda internacional. Além disso, muitas
vezes, os países doadores atrelam a ajuda aos seus interesses comerciais e financeiros
Dessa forma, os juros sobre as dívidas que os países africanos são obrigados a pagar
costumam ser ainda maiores do que a ajuda internacional.

Página 30

O objetivo deste glossário não é o de esgotar o estudo do sentido dos conceitos
selecionados e de sua complexidade, mas o de auxiliar o aluno em sua aproximação

com as diversas camadas de significados que eles condensam. Desse modo,

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consideramos essencial que os alunos façam referência a algumas de suas principai
características, tais como as relatadas abaixo:

a) Globalização: Refere-se ao período contemporâneo, marcado pelas tecnologias da
informação e pela intensificação e aceleração dos fluxos de materiais e de
informação que atravessam o planeta.

b) Ajuda financeira internacional: Refere-se ao montante de ajuda financeira que os
países ricos devem prestar aos países pobres, como forma de acelerar o
desenvolvimento destes últimos.

c) Mercado financeiro: Mercado de investimentos no qual o dinheiro é utilizado para
gerar mais dinheiro, sob a forma de juros e remuneração do capital investido.

AJUSTES


Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada

página.

11

Em seguida, poderá apresentar o mapa do percurso de Colombo (Figura 7), solicitando aos
alunos que formem duplas e tentem responder à questão acima proposta.

Rota da Viagem de Colombo à América

C

Figura 7 – Rota da primeira viagem de Cristóvão Colombo. Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães e Regina Araujo especialmente
para o São Paulo faz escola, 2008.

Geo_7a_4bi_m004 OK

Territórios coloniais portugueses e espanhóis, séc. XVIII

OCEANO

ATLÂNTICO

NOVA
ESPANHA

AMÉRICA CENTRAL

VENEZUELA

GUIANA

NOVA GRANADA

PERU

BRASIL

ALTO PERU

OCEANO

PACÍFICO

RIO DA PRATA

CHILE

OCEANO

ATLÂNTICO

Território espanhol

Território português

Rotas de colonização espanhola

Rotas de colonização portuguesa

Figura 8 – Territórios coloniais portugueses e espanhóis, séc. XVIII. Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães e Regina Araujo
especialmente para o São Paulo faz escola, 2008.

rísticas, os países que detêm o desenvolvimento
científico e tecnológico desse tipo de produto
tornaram-se extremamente poderosos e, con-
sequentemente, cada vez mais ricos.

Com base nas características da globaliza-
ção atual, os alunos poderão ser desafiados a

interpretar o mapa da inovação tecnológica,
proposto pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) em 2001
(Figura 15). O professor poderá apresentar o
mapa da figura 15 para os alunos e registrar
na lousa quais são as observações expressas
pelos alunos.

Mundo: geografia das inovações e conquistas tecnológicas
A GEOGRAFIA DA INOVAÇÃO E REALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Índice de realização
tecnológica

Líderes potenciais

Seguidores dinâmicos

Marginalizados

Dados não disponíveis

Resultados de inovação
Centros tecnológica

16 (máximo)

4 (mínimo)

Figura 15mundiais de geografiatecnológica Em e conquistas tecnológicas. Fonte: Programameios de comunicação social, parapara o as localizações mais im-
Centros – Mundo: inovação das inovações 2000, a revista Wired consultou fontes locais nos governos, indústria e das Nações Unidas encontrar Desenvolvimento
(PNUD). nova geografia digital. Cada uma foi classificadahumano 2001. Disponível das áreas universitárias e das instalações de investigação paraAcesso em: 13qualificados ou desen-
portantes na Relatório de desenvolvimento de 1 a 4, em quatro áreas: a capacidade em: <http://www.pnud.org.br/rdh/>. formar trabalhadores nov. 2008.

volver novas tecnologias, a presença de companhias e de grandes empresas multinacionais para fornecer competências e estabilidade económica, o impulso empresarial da população para iniciar novas aventuras e
a disponibilidade do capital de risco para assegurar que as ideias se orientam para o mercado. Quarenta e seis locais foram identificados como centros tecnológicos, identificados no mapa com círculos pretos.

Resultados
16 Sillicon Valley, EUA
15 Boston, EUA
15 Estocolmo-Kista, Suécia
15 Israel
14 Raleigh-Durham-Chapel
Hill, EUA
14 Londres, RU
14 Helsínquia, Finlândia
13 Austin, EUA
13 São Francisco, EUA

Espera-se que eles identifiquem quais são as principais lideranças do desenvolvimento tecnológico,
da China)
Copenhaga, Dinamarca
10 Bade-Wurttemberg,
8 Glasgow-Edinburgo, RU
13 Bangalore, Índia
11 Baviera, Alemanha
Alemanha
8 Saxónia, Alemanha
as regiões do planeta que seEUA
12 Nova Iorque, encontram excluídas desse processo e levantem hipóteses capazes de
11 Flandres, Bélgica
10 Oulu, Finlândia
8 Sophia Antipolis, França
12 Albuquerque, EUA
11 Tóquio, Japão
10 Melbourne, Austrália
8 Inchon, Coreia do Sul
explicar essas desigualdades. O “abismo Quioto, Japão
tecnológico” que9separa EUA países e regiõesLimpur, Malásia dos
os
12 Montreal, Canadá
11
Chicago,
8 Kuala prósperos
12 Seattle, EUA
11 Hsinchu, Taiwan
9 Hong Kong, China (RAE)
8 Campinas, Brasil
mais pobres deverá ser identificado e comentadoChina) alunos.
12 Cambridge, RU
(província da pelos
9 Queensland, Austrália
7 Singapura

13 Taipé, Taiwan (província

11 Malmo, Suécia -

10 Paris, França

8

Santa Fé, EUA

12 Dublin, Irlanda
11 Los Angeles, EUA

10 Virgínia, EUA
10 Vale do Tamisa, RU

9
8

São Paulo, Brasil
Salt Lake, EUA

Quatro categorias do índice de realização tecnológica (ver anexo 2.1, p. 46; e quadro anexo A2.1, p. 48)

Finlândia (2 centros)
Estados Unidos (13 centros)
Suécia (2 centros)
Japão (2 centros)
Coreia do Sul (1 centro)
Holanda
Reino Unido (4 centros)
Canadá (1 centro)
Austrália (1 centro)

LÍDERES POTENCIAIS

Espanha
Itália
República Checa
Hungria
Eslovénia
Hong Kong, China (RAE)
Eslováquia
Grécia
Portugal

SEGUIDORES DINÂMICOS

Uruguai
África do Sul (1 centro)
Tailândia
Trindade e Tobago
Panamá
Brasil (2 centros)
Filipinas
China (2 centros)
Bolívia

Tunísia (1 centro)
Paraguai
Equador
El Salvador
República Dominicana
Síria
Egipto
Argélia
Zimbabwe

6
4
4

Trondheim, Noruega
El Ghazala, Tunísia
Gauteng, África do Sul

Fonte: Hillner 2000.

MARGINALIZADOS

Nicarágua
Paquistão
Senegal
Gana
Quénia
Nepal
Tanzânia
Sudão
Moçambique

Geografia – 7a série, 1o bimestre

ricanos do cinema e do esporte. A partir daí,
as roupas reforçam nessas pessoas os valores
da sociedade norte-americana.

f Quem narra a história? Qual sua perspecti-
va de vida? O narrador é crítico ao comér-
cio de roupas usadas?

A história começa com a narração de uma
mulher que desenvolveu trabalho voluntário
no país e que se interessa pelo destino das
roupas usadas, por isso o título “camisetas
viajando”. Nesse percurso, a situação se in-
verte. Ela encontra Luka, um jovem de 19
anos que procura manter sua família comer-
cializando as “camisetas viajantes”. Ele

passa, então, a narrar a história. Luka teve
que parar de estudar e assumir a manuten-
ção de sua família. Apesar de não acreditar
numa possível mudança de seu país, ele so-
nha em ter uma casa com luz elétrica, com-
pletar os estudos dos seus irmãos, comprar
um carro para transportar as roupas com
mais facilidade.

Caso o colega professor encontre alguma
dificuldade para reproduzir o vídeo sugerido,
a análise crítica do processo de globalização
poderá ser desenvolvida por meio de outras
estratégias. Uma alternativa é a discussão dos
tópicos abaixo, que poderão ser apresentados
na lousa:

1. A maior parte da ajuda financeira que os
países pobres da África recebem provém dos
países ricos da Europa. No entanto, a ideia
bastante difundida de que a Europa está aju-
dando o desenvolvimento da África não cor-
responde à realidade.

2. Somente alguns países europeus, principal-
mente os nórdicos, atendem aos objetivos
fixados pela ONU, que estipulam que 1% da
renda dos países ricos deve ser destinada à
ajuda aos países pobres.

3. Mesmo quando existe, a ajuda é, na maior
parte das vezes, interesseira. O país “doador”
obriga os países que recebem os benefícios a
gastar parte da ajuda adquirindo seus pró-
prios bens e serviços, ampliando o acesso de
seus produtos aos mercados africanos.

4. Muitas vezes, a ajuda é complementada com
empréstimos, sobre os quais são cobradas
taxas de juros mais baixas do que as vigen-
tes no mercado financeiro. Mesmo assim, em
muitos países africanos os juros sobre as dívi-
das já contraídas são maiores do que a soma
da ajuda e dos novos empréstimos concedi-
dos. Quando isso ocorre, o país “beneficiá-
rio” transfere ao país “doador” uma quantia
maior do que recebeu, tornando-se cada vez

mais pobre.

Fonte: LEMARCHAND, Phillippe (Dir.). L’Afrique et
l’Europe: atlas du XXe siécle. Paris: Editions Complexe,
1994. p. 83.

41

Roteiro para discussão

f De acordo com o autor, a Europa não está
efetivamente ajudando a África em seu cami-
nho para o desenvolvimento. Quais os argu-
mentos que ele usa para sustentar esta ideia?

De acordo com o texto, a maior parte dos
países europeus não respeita as metas es-

tabelecidas pela ONU no que diz respeito
à ajuda internacional. Além disto, muitas
vezes os países doadores atrelam a ajuda
aos seus interesses comerciais e financei-
ros. Assim, os juros sobre as dívidas que
os países africanos são obrigados a pagar
costumam ser ainda maiores do que a aju-
da internacional.

PROPOstAs DE QUEstõEs PARA APliCAçãO EM AvAliAçãO

1. Em seu livro Paratii: entre dois pólos (Com-
panhia das letras, 1998), o navegador
Amyr Klink relata que certa vez lançou de
seu barco um vidro contendo uma cédula
de 100 mil cruzeiros, um nó de marinheiro,
um cartão com seu endereço, solicitando
a quem o encontrasse que o remetesse ao
Brasil. sem imaginar que isso ocorreria,
mesmo assim anotou a data, a posição e
as coordenadas do local de lançamento
(latitude 49º49’ N, longitude 23º49’ O, 4
de junho de 1991). Para surpresa dele, sete
meses após ter jogado o vidro n’água, re-
cebeu uma carta de um garoto norueguês,
com uma foto na qual segurava a nota que
havia encontrado.

Considerando o mapa abaixo, qual alter-
nativa identifica corretamente o fenômeno
natural que conduziu o vidro?

a) A corrente marítima Norte Atlântica,
uma extensão da Corrente do Golfo.

b) A alternância de marés entre a América
e a Europa.

c) Os ventos alísios do Atlântico Norte.

d) Os ventos monçônicos do Oceano
Índico.

e) O deslocamento das massas de ar no
Mar Mediterrâneo.

A questão pretende avaliar a habilidade de
leitura de um mapa temático, bem como res-
gatar os conhecimentos acerca da circula-
ção dos ventos e das correntes marinhas
apresentados na primeira Situação de
Aprendizagem.

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